Francisco Lara
CAPINA
COOPERAÇÃO E APOIO A PROJETOS DE INSPIRAÇÃO
ALTERNATIVA
Ricardo Costa (Secretário Executivo), Gabriel Kraychete, Sandra
Quintela, Francisco Lara, Ciro Frossard Sanglard.
Breve histórico
A proposta de formação da CAPINA surgiu em 1988, quando vários grupos dos movimentos populares se aventuraram na criação de atividades econômicas. Acostumados, até então, nas lutas políticas, as deficiências do ponto de vista administrativo exigiam uma intervenção profissional no sentido de contribuir para a criação de alternativas administrativas eficientes, participativas e democráticas. Desde então, CAPINA tem prestado assessoria no campo do gerenciamento administrativo e financeiro, adequação de perfis organizativos aos objetivos institucionais e comercialização singular e em redes, a diversas iniciativas populares rurais e urbanas.
Situação atual
Hoje, estamos empenhados em sistematizar melhor essa já longa experiência de 10 anos de trabalho no campo popular, buscando potencializar a nossa intervenção através de publicações, oficinas e do diálogo com quem está atuando em campos afins aos nossos.
Dificuldades e contradições
· Despejo de recursos ($) aplicados sem muito critério, o que foi seguido por um corte · Recursos aplicados de forma indutiva · A moda da geração de renda e a responsabilização dos grupos populares pelo insucesso · Apresentação da geração de renda como solução e a despolitização da economia · O pequeno acúmulo cultural no trato das questões da economia.
Principais êxitos e conquistas
· Um início de politização da economia popular solidária · Avanços obtidos por diversos grupos no país e as trocas entre eles · A abertura de canais para comercialização e a educação prática para isso
· As experiências acumuladas que permitem um novo momento de aprofundamento · O desenvolvimento de parceiros e afins.
Expectativas, desejos e objetivos para o encontro
· Definição de referências para a construção de um caminho comum para a construção de uma economia popular solidária nos diversos Estudos brasileiros e em toda a América Latina, · do ponto de vista dos instrumentais práticos, dos referenciais técnicos e das interações relacionais.
Propostas concretas
· Não formalizar pertencimentos artificiais · Redes para articulações concretas e objetivas · Dentro de relações horizontais e solidárias.